Insights RD Summit

18.11.2022

Insights RD Summit

O RD Summit é o maior evento de marketing e vendas da América Latina, “A Disneyland do Marketing Digital” segundo a Forbes. 

A MM é agência parceira da RD Station, que são os responsáveis por fazer esse evento de marketing e vendas incrível acontecer, e ficamos muito felizes de poder fazer parte desse encontro ainda mais com tantas referências no mercado. 

Portanto, é claro que a gente iria trazer todos os nossos insights até vocês! Vamos lá?

COPYWRITTING 

O copy é uma forma criativa de comunicar valores e benefícios da marca, produto ou serviço. Ou seja, ele não é redação, marketing de conteúdo ou escrita persuasiva. Além disso, o copy não precisa de gatilhos mentais.

O copy é uma boa ideia! É uma mensagem inspiradora, usa do bom humor e da provocação. Afinal, nós costumamos gravar mensagens que nos emocionam ou nos fazem rir, não é mesmo?

Ele é ousado e tem o objetivo de vender! Mas é aquele clássico: sexy sem ser vulgar. Vender, mas com classe. Você pode adorar comprar, mas ninguém gosta de alguém empurrando um produto para você. Um bom exemplo é o vendedor de loja, no momento em que ele vem te oferecer o produto sem você pedir por isso a resposta é sempre a mesma: só estou dando uma olhadinha, obrigada.

Uma boa copy precisa entender o cliente! E por isso é importante entrevistar clientes reais. Portanto, não use Google Forms, vá atrás das pessoas que já consumiram seus produtos e mapeie suas dúvidas, aspirações e motivações. Vá atrás do que o cliente quer.

Com essas informações você conseguirá montar uma copy que se comunique bem com as dores e anseios do seu cliente. Como por exemplo, reforçar algo que o seu cliente não quer e oferecer a solução para isso.

Faça parte da sua comunidade.

Dentro de uma comunidade também existe uma maneira de se comunicar e você precisa estar antenado. 

Por fim, personalize a sua copy! Fale diretamente com o seu cliente, afinal, todo mundo gosta de se sentir especial.

VENDAS NAS REDES SOCIAIS

Um ponto muito comum observado em diversas palestras foi o sentimento de pertencimento. A necessidade que as pessoas têm em fazer parte de algo e, principalmente, a importância de fazer parte de uma comunidade.

Portanto para criar essa comunidade, é importante que as marcas se posicionem, levantem suas bandeiras. Pensar na marca como se ela fosse uma pessoa:

  • O que ela gostaria?
  • Quais lugares frequentaria?
  • Quais causas apoiaria?

Assim, a partir desse posicionamento é possível criar conteúdos que te direcionam até seguidores que se identifiquem com os mesmos valores.

80% do seu conteúdo deve ser focado em falar daquilo que você sabe – para criar autoridade. 

Como por exemplo:
Modo de usar seu produto, como combinar seu produto de diferentes formas, falar sobre alguma tendência em que seu produto se encaixe.

20% do seu conteúdo deve ser focado em vendas.

Como por exemplo:
Falar diretamente sobre produto X ou Y.

Na hora de criar conteúdos, pense na jornada do cliente: atração, educação, convencimento, educação sobre a marca, inspiração.

Jornada do cliente

No início da jornada, quando ainda não se é conhecido, aposte em reels, tiktok e vídeos curtos que atraiam o seu cliente. Em seguida, aposte em conteúdos para o feed, carrossel, stories e conteúdos mais longos onde o seu cliente que já te conhece, e irá parar para ler. Logo após, pense em stories privados (melhores amigos), direct e live de perguntas e respostas. E por último, siga para shop lives, catálogo, stickers e posts compartilháveis.

Cuide com o atendimento pelo Instagram! A expectativa do cliente de ser atendido é de 1hr, portanto quando passa disso já não é bem visto.

Outra maneira de criar uma comunidade de clientes felizes e engajados com o seu negócio é produzir conteúdos exclusivos para seus clientes, que podem ir tanto quanto por email mkt (gerando leads), quanto por WhatsApp. E novamente, crie conteúdo em cima das dores do seu cliente! 

Por exemplo: Meu cliente não sabe onde pode ir com uma bolsa X. Então mostre diferentes ocasiões de uso da bolsa X, monte looks para combinar com a bolsa X para ir no cinema, na balada, em um casamento, evento social e etc.

Ensine como fazer algo! Como uma maneira diferente de utilizar o acessório Y.

Engaje nos comentários! Quando responder, faça perguntas. Não utilize frases prontas – PERSONALIZE a resposta para o seu cliente.

CONSUMIDOR DO FUTURO

Apenas 2% das pessoas são multitarefas, isso significa que a maioria da população não consegue executar mais de uma função ao mesmo tempo, e é justamente por isso que 44% dos brasileiros sofrem de esgotamento mental.

Nós perdemos a noção do tempo facilmente quando estamos focados e queremos apenas produzir, produzir, produzir e corremos sem linha de chegada. Sem parar.

A hiperconectividade faz parte do nosso dia a dia e esse ciclo acaba gerando um estresse ainda maior nas pessoas. Afinal, não conseguimos nos desligar.

O excesso de estímulos nos sobrecarregam.

  • Emocionalmente: loucura, correria, sobrecarga sensorial.
  • Grande aceleração: não estamos conseguindo lidar.
  • Sociedade com pressa: Whatsapp, Netflix (áudios e episódios acelerados).

E o antídoto para a hiperconectividade é o slow technology.

O otimismo tóxico também faz parte de um comportamento pós pandemia, onde “tá tudo bem”. Mas na verdade, nós precisamos passar por todas as etapas de um processo de dor ou luto, de nada adianta pular etapas para “ficar bem” mais rápido.

A necessidade das pessoas de postar uma vida que não é real, a famosa “vida perfeita”, acaba iludindo milhares de pessoas que acabam buscando uma felicidade que é sempre inatingível. 

O antídoto para o otimismo tóxico é a cultura da superação, ou seja, aprender a desenvolver sentimentos positivos em períodos difíceis, cuidar das feridas e tratar.

Mas dentro desse cenário, as empresas precisam captar o encantamento dos clientes, aquele sentimento de WOW! 

Nesse cenário, a WGSN estimou 4 perfis de Consumidores do Futuro, são eles: 

  • Reguladores: buscam estabilidade, segurança, fadiga de escolhas – avesso a decisões.

Maior parte da geração Z

  • Conectores: avessos a pressa, buscam equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, pedidos de demissão em tempo recorde!

Geração Z (maior parte) e milleniuns

  • Construtores de memórias: buscam aproveitar o agora, não olham para o passado.
  • Neo sensorialistas: gostam do caos!

REDES SOCIAIS

Traçar uma linha editorial. Não é sobre um feed harmônico, é sobre uma campanha de comunicação, um marketing eficiente.

As métricas não são apenas números, nós precisamos observar além deles. Ao analisar períodos longos, você consegue traçar o perfil dos seus seguidores. Ou seja, não adianta analisar um período de uma semana, precisar ser visto por pelo menos 6 meses para poder dizer quais conteúdos funcionam no seu perfil e quais não engajaram.

Os insights nos ajudam a compreender os anseios e a conduzir aos resultados.

Dúvidas frequentes que recebemos por aqui. Quais os importantes temas para conteúdos?

Explique seu produto ou serviço sempre. Prepare um material que ficará rodando sempre no seu perfil, isso vai reafirmar a sua autoridade. Contudo aproveite para produzir esse conteúdo de diferentes formas. Abaixo seguem algumas dicas:

  • Fale sobre a história e os rituais da marca.
  • Contexto de uso.
  • Depoimentos de clientes que já compraram o seu produto/serviço.
  • Procure saber quais são as 10 principais dúvidas dos seus clientes e produza conteúdos em cima disso.
  • Invista em posts que perfuraram bem organicamente. Se um post seu não engajou, não adianta patrociná-lo. Coloque seu dinheiro naquele que já foi bem recebido pelo seu público.

As estratégias precisam ser feitas sob medida. Então o que funciona bem para uma marca pode não funcionar para outra. Porque cada uma tem sua identidade, seu público-alvo, sua comunicação e por aí vai. Por isso algumas das estratégias de conteúdo que devem ser seguidas são:

  • Ajudar o cliente em suas dores.
  • Aplicação de legendas em vídeos.
  • Adaptar conteúdos para que fiquem mais “trendy” – Ex: usar imagens de famosos/ meme. Se conversar com o posicionamento da sua marca, é claro!
  • Trazer o mesmo conteúdo em diferentes formatos: feed, stories, reles etc. Isso ajuda a reforçar um posicionamento de autoridade da marca.

STORYTELLING

Empresas que não tem um storytelling consistente, não tem uma estratégia de marketing consistente.

Ele tem ganhado cada vez mais espaço no mercado. Existem muitos jeitos de se contar fatos, mas as histórias empoderam os fatos. Se colocamos os fatos em ordem cronológica, nós temos apenas uma linha do tempo, sem emoção. Mas se contarmos os fatos através de histórias, essas histórias ficam presas na memória.

A história não é um processo. Os dois tem começo, meio e fim, porém os processos não tem emoção. Por exemplo, quando lemos um livro, nossos hormônios são ativados e nós somos envolvidos emocionalmente, nós nos importamos. Gostar de histórias faz parte do nosso DNA, é algo biológico.

O storytelling é uma estratégia de marketing muito bem trabalhada com o branding e essas histórias e emoções dirigem o Brand Awareness. E juntos, fazem com que a sua marca seja lembrada!

Nós temos memória associativa, ou seja, somos suscetíveis a nos lembrar de marcas que possuem uma história por trás e que mexem com o nosso subconsciente. Um bom exemplo é a Coca-Cola, que sempre reforça a história de que ela faz parte do seu dia a dia, como nos almoços em família, ou em momentos importantes, como o Natal. Isso porque, ao longo dos anos, fomos bombardeados pelo storytelling da marca, e hoje, fazemos essa associação naturalmente.

BRANDING X PERFORMANCE

Muito se fala sobre qual das duas ferramentas de marketing vale mais o investimento.

É possível mensurar o valor de um Branding?

A verdade é que ambos funcionam bem quando trabalhados juntos! A confiança bem antes do clique.

De nada adianta encher o seu cliente com mensagens de “compre aqui”, “compre agora”, “não perca essa oportunidade” se o cliente não tem confiança na marca.

Quando o cliente é bombardeado de propagandas indesejáveis, ex: Ads de YouTube no meio do vídeo, a chance dele pegar abuso da marca é muito grande! E isso pode acabar sendo um grande revés. 

Da mesma maneira, de que adianta ter um branding forte e consistente e totalmente desconhecido? Combinando o impacto de um bom branding com o tráfego pago na medida certa, você tem o combo dos sonhos! 

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Por

MM Conteúdo Criativo


@mmconteudocriativo